Com a decisão das principais redes sociais e plataformas da web de aceitar a inclusão de vídeos 360 graus, o mercado vive uma grande euforia em torno desse assunto. Essa tecnologia ganhou força e tem se mostrado um excelente meio de contar histórias imersivas, com grande engajamento da audiência. Os principais meios de comunicação, como o jornal americano The New York Times, o britânico The Guardian e a Rede Globo, já investem nessa tendência.
Ao clicar na imagem acima ou neste link, você pode ver o vídeo Parque Buenos Aires, produzido pela Cross Content, pioneira na iniciativa dos webdocumentários e agora totalmente preparada para oferecer uma solução completa de produção em 360 graus.
O que é um vídeo 360 graus?
O vídeo 360 graus permite que usuário fique imerso em uma experiência realista, com dimensão total do ambiente e de tudo o que acontece ao seu redor. O espectador que antes apenas assistia ao conteúdo, agora pode interagir, escolher o ponto e ângulo da filmagem que quer olhar, girando ao redor dela.
Qualquer pessoa consegue acessá-lo facilmente pelo computador, smartphone ou tablet. No celular ou tablet, basta movimentar o aparelho ou tocar na tela para visualizar a direção desejada. No computador, a tela pode ser arrastada com o mouse ou com as setas do teclado.
Caso use também óculos de realidade virtual (opcional), o resultado é ainda mais impactante, o que torna essa ferramenta uma ótima opção para eventos de ativação de marcas.
Como é feito um vídeo 360 graus?
Para fazer um vídeo em 360 graus, é necessário usar de uma câmera especial, capaz de captar as imagens de todas as direções. Depois, é preciso montá-lo em um software de edição de vídeo especialmente adaptado para esse novo formato. A finalização contempla também trabalhos como sonorização e inserção de legendas ou gráficos, que também acompanham o efeito 360 graus.
Diferença entre vídeo 360 graus e realidade virtual
A principal diferença entre vídeo 360 graus e realidade virtual (ou VR, na sigla em inglês) é que, enquanto no vídeo 360 o usuário pode visualizar as cenas apenas com o auxílio do celular, tablet ou computador, na realidade virtual a experiência é mais intensa e ele precisa obrigatoriamente de óculos especiais ou outros dispositivos específicos. Por meio desses aparelhos, a visão é completamente sobreposta por um visor capaz de “enganar” os seus sentidos e criar imagens 360 VR.
Em geral, as aplicações de realidade virtual, como games ou outras simulações, combinam a ilusão de profundidade (3D) com a mudança das imagens de acordo com a movimentação do usuário (360 VR). Com isso, como o próprio nome sugere, a realidade virtual faz com que os acontecimentos do mundo virtual pareçam reais.
Também é possível ver os vídeos 360 graus em uma situação de imersão com o auxílio de óculos especiais, como o Google Cardboard, ou outros. Mas, neste caso, sem o efeito 3D existente em videogames ou outras aplicações de VR.
Webdocumentários e vídeos 360 graus
Os vídeos 360 graus podem ser importantes aliados também na produção de webdocumentários. Há um exemplo precursor no webdoc canadense Highrise – Out My Window, de 2009 (veja no capítulo sobre Havana o simpático número musical cubano). E, conforme a tecnologia se populariza, as possibilidades também aumentam. A popularização dos óculos de imersão em realidade virtual – do simples e barato Google Cardboard ao completo e caro Oculus – também colocam novas possibilidades nas mãos dos criadores. É um mundo novo e praticamente infinito que se abre, em termos de novas narrativas interativas.